terça-feira, 9 de julho de 2013

Restaurante Família Von Strudel. Delícias germânicas em paisagem de romance.

Quem costuma ler meu blog sabe que, sempre que possível, dou um jeito de fugir de São Paulo para almoçar em meio à natureza, com toda a paz e tranquilidade. Depois de ter sido apresentada a esse bucólico restaurante dentro do município de Itu, no interior paulista, agora foi a minha vez de apresentá-lo a outros amigos que, para minha alegria, adoraram o lugar. Não é para menos. Além de oferecer saborosos quitutes da gastronomia alemã ao lado do trivial brasileiro, o Restaurante Família Von Strudel está instalado em uma grande propriedade com um cenário tão delicioso quanto os pratos que oferece. Perfeito para um almoço num dia ensolarado.

Foto: Simone Catto

Logo ao entrar, já avistamos não um, mas dois belos lagos rodeados de árvores e vegetação.

Foto: Simone Catto

A área externa está cheia de mesas e bancos para quem quiser apreciar a natureza - Foto: Simone Catto 

Ao sairmos do estacionamento em direção ao restaurante, deparamos com uma bem cuidada piscina.

Foto: Simone Catto

As mesas mais cobiçadas ficam nos arejados terraços, mas, quem preferir mais privacidade, pode se acomodar em uma agradável salinha interna.

Foto: Simone Catto

Esse terraço nos fundos da casa é ainda mais gostoso que o da frente porque tem vista para a paisagem - Foto: Simone Catto

Foto: Simone Catto

O restaurante trabalha tanto com o sistema à la carte quanto o self-service a preço fixo (R$ 58,90). Neste caso, os clientes podem servir-se à vontade do bufê de saladas e dos pratos dispostos em dois fogões a lenha: um com especialidades alemãs e outro com pratos brasileiros, além do bufê de sobremesas.

O bufê de saladas - Foto: Simone Catto

O fogão a lenha com pratos alemães - Foto: Simone Catto

Os quitutes alemães incluem o famoso 'eisbein' (joelho de porco), chucrute, salsichas variadas (Schüblig, Weisswurt e Frankfurter), batatas e um purê de maçã que está entre os mais deliciosos que já saboreei na vida! Eu normalmente não como salsichas, mas no Von Strudel, naturalmente, a história é outra! As salsichas são preparadas de maneira artesanal conforme a tradição dos proprietários, de origem austro-húngara, e são realmente saborosas. Fiz questão de experimentar!

Foto: Simone Catto

Do lado brasileiro, encontramos opções caseiras como arroz, feijão, feijoada e costela de porco, entre outras. E para acompanhar tudo isso... não poderiam faltar as melhores cervejas, é claro! Eu fiquei só nos sucos porque não bebo cerveja, mas quem gosta encontra um verdadeiro paraíso por lá, com uma boa variedade de marcas importadas. Uma delas é a Weinhenstephaner, criada no século XI próximo a Munique e considerada a cerveja mais antiga no mundo. 

Foto: Simone Catto

Depois de tudo isso, a segunda parte da esbórnia: o bufê de sobremesas! A grande estrela é a apfelstrudel, a autêntica torta de maçã que pode ser saboreada com ou sem chantilly. Estava simplesmente dos deuses! Ao lado da torta, havia diversos doces caseiros de frutas, como doce de abóbora em cubos (nham, adoro!), doce de figo (maravilhoso!), doce de casca de laranja, doce de coco... um melhor que o outro! Impossível resistir.

A autêntica apfelstrudel germânica, para se comer de joelhos! - Foto: Simone Catto

O bufê de sobremesas já desfalcado do apfelstrudel, à espera de uma reposição.
Foto: Simone Catto

E aqui... uma das provas do crime! (rs) - Foto: Simone Catto

Depois de tudo isso, só mesmo uma caminhada à beira dos lagos para fazer a digestão e queimar calorias!

Foto: Simone Catto

A criançada também pode gastar as energias no playground e brincar à vontade na área verde sem fim.

Foto: Simone Catto

Vale a pena conhecer essa casa que oferece comida tão saborosa em um cenário tão agradável! O restaurante FAMÍLIA VON STRUDEL fica na Rodovia Castelo Branco, km 75 (passando o Rodo Shopping), já no município de Itu – SP. Tel.: (11) 4019-1240 - www.vonstrudel.com.br

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Cidades históricas de Minas: onde me hospedei e o que achei.

De uns anos para cá, em algumas viagens por esse Brasil, tenho preferido me hospedar em pousadas que fazem parte da Associação de Hotéis Roteiros de Charme, porque – vamos falar claro: as possibilidades de eu ficar plenamente satisfeita são de praticamente 100% ou muito perto disso. É porque a entidade, que atualmente congrega 59 hotéis, pousadas e refúgios ecológicos em 51 destinos turísticos do Brasil, seleciona seus membros por rígidos critérios de conforto, qualidade de serviços e responsabilidade socioambiental.

Para minha última viagem a Tiradentes, havia solicitado informações por e-mail ao Solar da Ponte, pousada pertencente a essa prestigiada Associação e na qual eu tinha intenção de me hospedar, mas, como o estabelecimento demorou para me dar retorno sobre a existência ou não de vagas, acabei optando por outra pousada para não perder a reserva.

Por meio de uma pesquisa no site 'Booking.com', após analisar as críticas e comentários de vários viajantes, acabei optando pela Pousada Don Quixote, localizada a curta distância a pé do Centro Histórico da cidade.

O aspecto da pousada é o melhor possível - Foto: Simone Catto

A primeira impressão é excelente. A construção é bonita, tem aspecto de nova e bem conservada, e os jardins internos, circundados por belas varandas, são muito bem cuidados. O atendimento também é atencioso e gentil.

Os jardins bem cuidados... - Foto: Simone Catto

A bela varanda... - Foto: Simone Catto

Foto: Simone Catto

Os ambientes internos também são aprazíveis - Foto: Simone Catto

Os quartos são simples, com camas de molas, mas OK. O banheiro, no entanto, apresentou problemas. Nos dias em que a pousada estava vazia, o chuveiro esquentou normalmente e funcionou bem. Com a chegada do fim de semana, porém, a pousada lotou e o chuveiro não esquentava de jeito nenhum – sem falar que só saía um filetinho de água naquele frio danado! É evidente que isso é inadmissível para qualquer estabelecimento hoteleiro, sobretudo um classificado como "confortável" no Guia 4 Rodas.

A vista do quarto era linda. Pena que o chuveiro não estava à altura! - Foto: Simone Catto

O café da manhã, item tão importante para mim, também deixou a desejar. Quando a gente pensa em um café da manhã mineiro, imagina AQUELA mesa farta e uma variedade de quitutes e delícias sem fim, certo? Pois não foi o que ocorreu. Além da pouca variedade de itens, muitas vezes eles acabavam e não eram repostos - ou então demorava muito para que isso acontecesse. Por exemplo: houve dia em que fui pegar pão de queijo – logo ele!!! – no réchaud, e... cadê??? Nem sombra. Acabei meu café da manhã, e nada do item ser reposto. Além disso, na "terra do queijo", havia apenas dois tipos de queijos no bufê: o branco tipo "Minas" e queijo prato em fatias. O básico do básico. Com os pães salgados não foi diferente: além do pãozinho francês e do pão de fôrma comum, que encontramos em qualquer lugar, havia apenas um pão caseiro – o brioche, aliás delicioso - mas só. As bandejas de frios também estavam sempre quase vazias. Antes que os itens começassem a acabar, os funcionários deveriam ficar atentos para não deixar isso acontecer. É por essas e outras que o café da manhã ficou abaixo da expectativa. Confesso que não tive nem vontade de fotografar.  

Enfim... espero que a pousada tome providências em relação a seu chuveiro e seu café da manhã, para que todos os seus serviços fiquem à altura das instalações, da simpatia de sua equipe e, é claro, das tarifas cobradas.

Na próxima vez em que for a Tiradentes, portanto, pretendo conferir o Solar da Ponte. Se estiver no mesmo nível da Pousada do Mondego, também membro dos 'Roteiros de Charme' e local de minha hospedagem em Ouro Preto, poucos anos atrás, deve ser excelente.

A vista externa da Pousada do Mondego, com vista para a bela Igreja São Francisco de Assis - Foto: www.mondego.com.br

Para começar, o café da manhã da Mondego era um desbunde de bom. Lembro que já era praxe os atendentes servirem em cada mesa um pratinho de pães de queijo quentinhos, repostos sempre que o hóspede desejasse. Além disso, os itens do café, tão deliciosos quanto fartos, ficavam dispostos num interminável bufê, um móvel colonial maciço e comprido de madeira, daqueles cheios de histórias para contar. Maravilhoso.

Em primeiro plano, o móvel que tanto me impressionou e que abrigava os maravilhosos quitutes do café da manhã - Foto: www.mondego.com.br

A decoração da Mondego é bem fiel ao estilo colonial, enriquecida por pinturas, móveis e peças de arte sacra que, eventualmente, podem ser adquiridas pelos hóspedes. No período de minha hospedagem, achei meu quarto quentinho, a cama boa, e o banheiro – incluindo o chuveiro, naturalmente! – era ótimo.

Foto: www.mondego.com.br

Foto: www.mondego.com.br

A suíte onde fiquei era nesse estilo, superaconchegante - Foto: www.roteirosdecharme.com.br

A localização também é a melhor de Ouro Preto: vizinha à famosa Igreja de São Francisco de Assis, com trabalhos de Aleijadinho, em frente à feirinha de artesanato e a pouca distância a pé dos principais bares, restaurantes e pontos históricos da cidade. Tudo de bom! Ouro Preto, me aguarde!...

Nesta foto, dá para ver a feirinha de artesanato em frente - Foto: www.mondego.com.br

E quanto a Tiradentes... espero pela oportunidade de retornar logo e conferir o Solar da Ponte. Daí conto o que achei!

Enquanto isso... confira atrações de Tiradentes nos links abaixo.

-Tiradentes, MG. Uma cidade onde o tempo parou para viver.
-Por que é tão fácil se apaixonar por Tiradentes.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Sabores simples para mimar o paladar em Tiradentes.

A fama da culinária mineira é a melhor possível e posso dizer, por experiência própria, que ela se justifica. Pelo menos em cidades como Ouro Preto e Tiradentes, esta última visitada recentemente. Uma das tantas coisas boas de Tiradentes é que, embora pequenina, ela oferece opções gastronômicas deliciosas para diferentes bolsos e paladares. Tive a oportunidade de conhecer excelentes restaurantes com proposta gourmet, como o Angatu e o Tragaluz, e também casas mais simples, bares e docerias.  

Quem visita Tiradentes não pode deixar de sentar pelo menos um dia em uma mesa externa de um bar do Largo das Forras, para ficar jogando conversa fora e apreciando o movimento diante de um copo de caipirinha. No Sapore d’Italia (tel.: 32 3355-1240), por exemplo, tomei uma das melhores caipirinhas de limão da minha vida. Feita com cachaça da roça, estava realmente deliciosa naquela tarde ensolarada em que os termômetros alcançaram 25ºC e o papo estava ótimo.

O Largo das Forras, no Centro Histórico, está cheio de bares e restaurantes - Foto: Simone Catto

Tomar caipirinha observando o movimento no Largo das Forras é tudo de bom! - Foto: Simone Catto

Para acompanhar, pedimos primeiro pastéis individuais, mas achei-os beeem pequenos pelo valor cobrado pela unidade (R$ 8,) - melhor ficar com a porção dos tradicionais pastéis de angu da região. Os de queijo estavam bem recheados e crocantes, com a massa fininha, e o preço era justo.

Os pastéis estavam bons, mas eram pequenos pelo preço cobrado - Foto: Simone Catto

Já os pastéis de angu, típicos da região, vieram numa porção mais generosa! - Foto: Simone Catto

Outra dica imperdível para provar o melhor dos doces mineiros é dar um pulo no Chico Doceiro, que há quase 50 anos adoça o paladar e a vida de tantos conterrâneos e turistas. O Seu Chico, com jeitinho simples e simpático, realmente tem as mãos abençoadas: seus doces são leves e têm um sabor especial. O doce de abóbora, por exemplo, desmancha na boca. O canudo de doce de leite é uma iguaria finíssima – tive o prazer de saboreá-lo com o cafezinho do restaurante Angatu - uma delícia! As cocadas também são de dar água na boca, e comprei uma porção para dar de presente. E ainda por cima, esses doces todos custam apenas R$ 1,00 a unidade. Tive o prazer de observar Seu Chico em ação, preparando uma de suas gostosuras. Não é à toa que a fama de seus doces tenha atravessado em muito as fronteiras de Minas! O Chico Doceiro fica na R. Francisco Pereira de Moraes, 74 – Cascalho (aliás, bem em frente à pousada onde me hospedei, a Don Quixote) - tel.: (32) 3355-1900.

A casinha singela onde Seu Chico prepara e vende suas delícias - Foto: Simone Catto

Seu Chico em ação, em pleno momento de magia! - Foto: Simone Catto

As cocadas de Seu Chico, simplesmente dos deuses! - Foto: Simone Catto

E por falar em doces, vale a pena também tomar um chá ou café na Rocambole & Cia acompanhado por uma das delícias feitas por lá.

Fachada do 'Rocambole & Cia' - Foto: Simone Catto

Além de oferecer vários sabores do rocambole que dá nome à casa, a doceria também tem outros quitutes como quindins, nhá bentas e bolos caseiros. Estive lá em duas noites frias e tomei chás para me aquecer: o de menta e o de frutas vermelhas, ambos importados, estavam deliciosos. Para acompanhar, broa de milho na folha de bananeira.

Abaixo, à esquerda, a broa de milho enrolada em folha de bananeira - Foto: Simone Catto

O ambiente aconchegante do 'Rocambole & Cia' é perfeito para um chá nas noites frias! - Foto: Simone Catto

O atendimento dos proprietários e funcionários também é simpático e gentil, e o ambiente da casa é bem aconchegante, com tons quentes e cadeiras confortáveis. Recomendadíssimo! A Rocambole & Cia fica na R. Ministro Gabriel Passos, 115 – Centro Histórico - tel.: (32) 3355-2897. 

Foto: Simone Catto

A cozinha mineira é conhecida, também, pela fartura. E fartura é o que encontrei em um almoço no restaurante Estalagem do Sabor, uma casa simples na mesma rua do Rocambole & Cia: R. Ministro Gabriel Passos, 280-A – Centro Histórico (tel.: 3355-1144). No entanto, há algumas ressalvas.

Fachada da 'Estalagem do Sabor' - Foto: Simone Catto

Os pratos são fartos...

... mas a linguiça não veio!
Fotos: Simone Catto
Na ocasião, pedimos um tutu à mineira, que vem com costelinha, linguiça, tutu de feijão, arroz e couve. Custa R$ 74,00 e serve duas pessoas. Antes pedi uma caipirinha de cachaça da roça, que estava excelente. Porém, quando os pratos chegaram à mesa, notamos a ausência da linguiça e questionarmos o atendente. Ele nos explicou que, naquele dia, excepcionalmente, ela estava em falta. Estranhamos, porque linguiça é um produto fácil de ser encontrado. Além disso, deveríamos ter sido avisados da ausência do ingrediente no momento em que fizemos o pedido, e não após a chegada dos pratos. O atendente se desculpou, mas, se não tivéssemos questionado, teria ficado por isso mesmo. Além disso, achamos o prato apenas bom, nada de excepcional. Confesso que esperava mais do tempero, sobretudo pelo fato de o restaurante ser indicado pelo Guia 4 Rodas. Enfim, talvez não tenhamos visitado a casa num dia feliz.

Mas conforme mencionei no início do post, há dois restaurantes em Tiradentes que são imperdíveis: o Angatu e o Tragaluz.


Visite Tiradentes e eleja seus restaurantes também!

Restaurante Angatu, em Tiradentes. Frescor e sabor numa experiência gastronômica memorável.

Não dá para ir a Tiradentes - MG sem almoçar pelo menos um dia no Angatu, um dos restaurantes mais deliciosos que tive o prazer de conhecer nos últimos tempos.

A graciosa rua do restaurante já parece prenunciar a delícia que está por vir! - Foto: Simone Catto

A fachada da casa é singela e agradável - Foto: Simone Catto

Com décor despojado e de bom gosto, a casa está 100% voltada para proporcionar ao cliente uma refeição memorável do início ao fim – pelo menos foi o que senti no dia em que lá estive para almoçar. O restaurante, a propósito, é superagradável na hora do almoço, sobretudo se você sentar a uma das mesas do fundo, com vista para uma bela paisagem. Tive sorte de conseguir uma delas e minha refeição ficou ainda mais gostosa!

Foto: Simone Catto

Os chefs trabalham, compenetrados... - Foto: Simone Catto

A vista de minha mesa, um verdadeiro deleite! - Foto: Simone Catto

No Angatu fiz questão de experimentar o couvert, que me pareceu especialmente gostoso por incluir itens diferenciados. Dito e feito. O couvert, para dois, é de uma delicadeza ímpar e saborosíssimo: vem com pães da casa, geleia de pimentão, pesto de tomates secos, caponata de jiló, mel, manteiga da casa e queijo do Serro Mineiro. 

Para acompanhar, pedi uma caipirinha de lima-da-pérsia feita com cachaça da roça. Estava ótima, e minha refeição não poderia ter se iniciado de forma melhor!

Dupla imbatível: o mimoso couvert (R$ 28, para duas pessoas) do Angatu e caipirinha de lima-da-pérsia - Foto: Simone Catto

Depois de degustar calmamente meu couvert e minha caipirinha em ótima companhia, chegou a hora de pedirmos nossos pratos. Nessa hora, fomos unânimes: optamos pelo filé mignon grelhado com molho béarnaise de manteiga de garrafa, batatas rústicas, farofinha de biju e amêndoas. Estava excelente. Ponto para o chef Rodolfo Mayer, que gentilmente deu uma passada em nossa mesa para checar se estava tudo a contento.

O filé mignon grelhado (R$ 52,) estava no ponto e combinou maravilhosamente bem com os acompanhamentos do prato. 
Foto: Simone Catto

Ao final, pulamos a sobremesa e fomos direto para o café, que é servido na mesa com um charmoso coadorzinho e vem acompanhado de um pequeno mimo gastronômico: um canudo de doce de leite do famoso Seu Chico, doceiro que há quase 50 anos adoça a vida de mineiros e turistas com seus quitutes do outro mundo. O final perfeito para arrematar uma refeição que foi puro deleite do início ao fim!

Além de saboroso, o café é servido com um "charminho" especial - Foto: Simone Catto

Nem preciso dizer que super recomendo o ANGATU para todo mundo que aprecia o melhor da cozinha brasileira gourmet! Fica na Rua Santíssima Trindade, 81, para cima da matriz de Santo Antônio. Tel.: (32) 3355-1391.