terça-feira, 23 de agosto de 2011

Santo Antônio do Pinhal. Aqui o frio é mais 'cool'.

Hoje, o paulistano que procura um lugar para descansar no inverno, namorar em paz ou simplesmente curtir a natureza sem abrir mão de conforto e bons restaurantes, pode ir sem medo para Santo Antônio do Pinhal, que fica a cerca de 170 Km da capital. A cidade oferece tudo aquilo que já sumiu há tempos de Campos do Jordão: boa infraestrutura, exclusividade e sossego. 

Sim, Santo Antônio do Pinhal é cool. Tranquila. Discreta. E portanto, em minha opinião, muito mais chique. Tem excelentes pousadas, passeios, restaurantes, e o melhor: ninguém precisa enfrentar trânsito e turbas de turistas para aproveitar tudo isso. É outro mundo. E para esse cenário ficar completo, uma boa dica é se hospedar na Pousada Villa Mantiqueira. Em maio estive lá e pude conferir, de perto, toda a hospitalidade dos anfitriões Nunes e Nilma, que se esmeraram para tornar nossa estada a mais agradável possível. 

Vista da sede social da pousada - Foto: Simone Catto

Os chalés no meio do verde - Foto: Simone Catto

Para começar, cada chalé homenageia um mestre da pintura (meu ‘namoro’ com a pousada começou aí!). Fiquei no Chalé Renoir, um dúplex com duas suítes decorado com bom gosto e fartamente iluminado pela luz do sol, que entra por amplas janelas que dão para uma vista deslumbrante. Os banheiros também são espaçosos e confortáveis, com duchas quentes e fortes, item essencial para o frio da região.

Uma das suítes do Chalé Renoir, com farta luz natural - Foto: http://www.pousadavillamantiqueira.com.br/

Suíte ampla e com décor bem cuidado - Foto: http://www.pousadavillamantiqueira.com.br/

O banheiro espaçoso e confortável - Foto: http://www.pousadavillamantiqueira.com.br/

Detalhe: todos os chalés possuem um terraço ao ar livre, com uma mesinha para o hóspede degustar um vinho apreciando a natureza e respirando ar puro. Quer coisa melhor? 
 
Vista do terraço do Chalé Renoir - Foto: arquivo pessoal 
  
De nosso terraço, avistávamos o Chalet Monet - Foto: Simone Catto
 

A mesinha do terraço, onde tomávamos vinho - Foto: Simone Catto

Como chegamos a Santo Antônio na hora do almoço, fomos almoçar no restaurante Donna Pinha, que fica no Eco Parque – também conhecido como Jardim dos Pinhais -, logo à entrada da cidade. O restaurante fica no alto de uma colina e nos sentamos em uma das mesas do amplo terraço, com uma belíssima paisagem à frente. Pedi uma truta, típica da gastronomia da região, acompanhada de molho de pinhões, maçã e legumes. Divina! 

Restaurante Donna Pinha, no Eco Parque - Foto: Simone Catto

A vista de nossa mesa: 'translumbrante'! - Foto: Simone Catto

No dia seguinte, após o café da manhã, voltamos ao parque, desta vez para conhecer seus famosos jardins temáticos. São oito belos jardins, cada um com espécies botânicas de um determinado país. Para conhecê-los, sobem-se 1.200 metros por uma passarela sinuosa, porém asfaltada e fácil de percorrer até para quem não está habituado a caminhadas. Para quem gosta, o Eco Parque também oferece opções de esportes de aventura.

O Jardim Canadense, no Eco Parque - Foto: Simone Catto

Depois, nada como uma "calibrada no gogó"! Não deixe de conhecer A Bodega, uma cachaçaria, alambique e boteco que também tem loja de artesanato e guloseimas. Dezenas de sabores de cachaças ficam expostos para você degustar à vontade (hic! rs... ) e mandar engarrafar, na hora, as suas preferidas. A loja dispõe, também, de graciosas embalagens para quem quiser oferecer cachaças de presente. Se preferir, você pode saborear deliciosos petiscos lá mesmo, no boteco anexo. Nesse caso, a cachaça é por conta da casa! Só fique atento aos horários de funcionamento: o local abre apenas aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.

A Bodega, com dezenas de cachaças para degustação
Foto: http://www.abodega.com.br/ 

Estes são apenas alguns dos muitos motivos que justificam uma visita a Santo Antônio do Pinhal. Mas eu aposto que, quem for tão cool quanto a cidade, vai descobrir muitos mais! 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Um palacete preservado da Belle Époque paulistana.

Sábado fiz uma espécie de viagem no tempo. Visitei um casarão do início do século XX localizado à Al. Nothmann, 526, nos Campos Elíseos – São Paulo. Tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Compresp) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), essa joia da arquitetura paulistana tornou-se sede do grupo empresarial Tejofran há 16 anos e está sendo cuidadosamente preservada pela instituição, em uma iniciativa louvável que deveria servir de exemplo para tantas outras.


                                   

Detalhes da entrada social

A região está repleta de mansões de valor histórico, outrora habitadas por famílias abastadas e hoje completamente deterioradas. Fachadas que um dia foram trabalhadas e esculpidas por artífices especializados estão literalmente "caindo aos pedaços". Janelas estão despencando. É de cortar o coração. Infelizmente, São Paulo, assim como a maior parte dos municípios brasileiros, não preserva sua memória. Por isso, o palacete-sede da Tejofran é uma feliz exceção a esse mar uniforme e pasteurizado de feios edifícios empresariais envidraçados, monolíticos, assépticos e, sobretudo, sem alma.

Construída entre 1911 e 1912 pelo industrial Waldomiro Pinto Alves, a mansão foi projetada pelo arquiteto sueco Carlos Ekman (1866-1940) e está situada em um terreno de cerca de 2 mil m² que abrigou também um jardim com estufas e até um pomar. Conforme explicou William, nosso guia na visita, a casa foi palco de diversas recepções, bailes e encontros da alta burguesia paulistana, incluindo reuniões e saraus da Semana de Arte Moderna de 22. Quem organizava esses encontros era a esposa do industrial, uma senhora culta, arrojada e extremamente bem-relacionada chamada d. Maria Dulce de Magalhães Pinto Alves, conhecida por d. Nicota.

Portão com detalhes no estilo Art Nouveau
Detalhe do armário e painéis de madeira maciça

Entrada social com piso francês

Hall de entrada com detalhes em mármore

Com características do estilo Art Nouveau, em voga na virada do século XIX para o século XX, o palacete tem pé-direito alto, portões e detalhes trabalhados em ferro e belos vitrais assinados por John Graz (1891-1990), artista plástico, arquiteto e designer suíço radicado em São Paulo. Vários quartos, um amplo salão social e uma sala de música compunham os ambientes da casa, além de um cofre na grande ala de serviços inferior, ali instalado para proteger os bens da família durante a Revolução de 32.



       
Claraboia e vitral de John Graz
O imponente salão
Detalhe da lareira

Ainda segundo William, a casa foi vendida para um francês na década de 60 e muitos detalhes de seu acabamento original foram substituídos. Quando a Tejofran adquiriu o imóvel, adaptou-o às necessidades da empresa e acrescentou à decoração alguns itens que, embora não sejam originais, são peças artísticas e de bom gosto que se integram ao estilo da casa. 


Aproveito para deixar um recado ao governo do Estado e à prefeitura de São Paulo: que tal conceder incentivos fiscais às empresas que se dispuserem a preservar nosso patrimônio histórico e arquitetônico? É uma vergonha que o desenvolvimento cultural de uma metrópole como esta não acompanhe seu desenvolvimento econômico!

Para conhecer o casarão da Tejofran, agende uma visita pelo telefone (11) 3352-0200, ramal 393, ou envie um e-mail para comunicacao@tejofran.com.br.
O endereço é Al. Nothman, 526, Campos Elíseos, esquina com a rua Guaianases.

Fotos: UOL - divulgação

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Bistrô Crêpe de Paris. Pura 'joie de vivre'!

Na sexta-feira passada, fazia um calor fora de época no inverno paulistano. Noite linda, quente, com uma lua cheia impressionante. Eu já ouvira falar do Bistro Crêpe de Paris e resolvi experimentar. Sabia que a casa possui um terraço ao ar livre, no andar superior, e fiz uma reserva para cinco pessoas. Chegamos pouco antes das nove e, de cara, já tivemos uma agradável surpresa. O bistrô está instalado no fundo de uma charmosa viela da rua Augusta, a Villa San Pietro, que concentra graciosas lojinhas do lado esquerdo. Quem passa por ali certamente nem imagina que o local, que fica num ponto tranquilo do lado "Jardins", possa abrigar um restaurante.

Ainda não havia muita gente e, ao saber que se tratava de nossa primeira visita, a recepcionista Priscila prontamente nos apresentou os ambientes do lugar. 
Agradável salão no piso inferior.

Ainda do lado de fora, avista-se o interior da adega através de uma grande janela. A adega possui uma mesa para encontros em petit comité, sendo ideal para reuniões mais íntimas entre amigos.

A adega que tem vista externa, para reuniões íntimas. 

O salão do térreo é agradável, mas o andar superior, ao ar livre, é ainda melhor: supercharmoso, parece um cantinho de Paris perdido em Sampa. As mesas, de ferro e vidro, são graciosamente decoradas com pequenos arranjos de flores. Sobre os encostos das cadeiras, estão algumas 'mantinhas' dobradas com capricho, para os frequentadores se aquecerem nos dias mais frios enquanto saboreiam seus pratos. Alguns aquecedores estão espalhados pelo local, mas naquela noite quente eles não foram necessários. As plantas, a iluminação e a decoração contribuem para deixar o ambiente ainda mais aconchegante. Aliás, nem parecia que estávamos em plena rua Augusta!

O terraço a céu aberto: atmosfera mágica.

O cardápio oferece opções para todos os gostos e inclui clássicos franceses como o Cassoulet Royal, o Coq au Vin e o Boeuf Bourguignon, entre outros. As estrelas do lugar, contudo, são os delicados crepes, sempre servidos com uma salada e diversas opções de recheios – um mais saboroso que o outro! Optei pelo Crêpe Cannes, com recheio de cogumelos shitake, shimeji e Paris flambados ao vinho branco, tomate concassé e ervas frescas. Uma delícia. Como o clima na mesa era de celebração, pedimos uma garrafa do espumante Cavalier Brut Rosé, leve e delicioso. Não experimentei nenhuma sobremesa, mas havia crepes doces, Crème Brulée e Petit Gateau, entre outras, além da clássica tábua de queijos, como manda a tradição francesa. O serviço era atencioso e nosso jantar foi embalado pelo som de um simpático tocador de accordéon que entoava sucessos românticos franceses. Tudo supervisionado de perto pelo solícito proprietário, o chef Pierre, que está há  mais de uma década no Brasil e gentilmente nos forneceu informações sobre os pratos e o restaurante. Enfim... une soirée parfaite!

Fotos: Bistro Crêpe de Paris

O BISTRO CRÊPE DE PARIS está na Villa San Pietro – rua Augusta, 2542 – S. Paulo, entre as alamedas Tietê e Lorena. Reserve sua mesa no terraço pelo tel. (11) 3063-1675. Para se deliciar desde já, acesse www.bistrocrepedeparis.com.br

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

É sujo, é urbano, é arte: ...ésujurbano!

Ontem fui ao vernissage da exposição "...ésujurbano" (sim, a grafia está correta!), do artista plástico Mário Santiago, que estará até 26 de agosto na Galeria Ímpar, em São Paulo. Publicitário com uma trajetória de sucesso em grandes agências, Mário começou a aventurar-se nas artes plásticas na década de 80, tendo realizado exposições no Brasil e também em Portugal. Com curadoria de Fernando Brandão, "...ésujurbano" reúne 15 obras que utilizam acrílica, nanquim e lápis sobre papel e tela, em duas séries distintas: uma que utiliza apenas preto e branco e outra com cores intensas.


Embora o propósito e a técnica utilizada pelo artista sejam totalmente diversos, o acúmulo de elementos visuais, nas telas coloridas, nos remete de alguma forma ao expressionismo abstrato de Jackson Pollock. Não há como não lembrarmos, também, das camadas de pichações que se sobrepõem umas às outras em tantas paredes com as quais deparamos na metrópole. A diferença, aqui, é que esses elementos urbanos entrópicos são reunidos com arte, o que resulta em composições de grande bom gosto e plasticidade.

                                          Fotos: catálogo da exposição 

A proposta da exposição é “retratar o acúmulo de informações visuais que parece querer preencher todos os espaços das grandes cidades, agredindo a visão".  Acúmulo que se revela nas imagens publicitárias, na pluralidade arquitetônica, nos milhões de veículos e pessoas que circulam pelas ruas todos os dias, isto é, na profusão de signos que “poluem” nosso campo visual, obliterando nossa capacidade de enxergar e pasteurizando tudo numa grande massa urbana. Neste caso, Mário Santiago conseguiu ordenar esse caos à sua maneira, mostrando-nos que a desordem também pode se transubstanciar em beleza. Afinal, os elementos já estão todos aí, em cada esquina, em cada beco e cada viaduto, reconhecíveis ao olhar sensível do artista, prontos para ser capturados! Confira a exposição "...ésujurbano" e capture esse olhar você também.

A Galeria Ímpar está na rua Mourato Coelho, 1.017 – Vila Madalena – S. Paulo.

A visitação, gratuita, pode ser feita até 26/8, de segunda a sexta-feira, das 10h às

19h. Mais informações: (11) 2645-4480.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Colette Brasserie. Charme e aconchego nas noites frias.

ATENÇÃO: ESTE ESTABELECIMENTO ENCERROU SUAS ATIVIDADES.

Numa sexta-feira fria de julho, estava procurando um lugar para jantar na região dos Jardins – eu estava acompanhada, mas era um daqueles dias em que a gente não planeja nada. Passando pela Al. Jaú, avistamos um bistrozinho que parecia bem agradável. Paramos o carro, fomos conferir e ficamos. Era a Colette Brasserie, inspirada na obra de Sidonie-Gabrielle Claudine Colette (1873-1954), principal romancista francesa da primeira metade do século XX. 

A escritora Colette
Foto: pt.wikipedia.org
Instalada numa casa da década de 40, a brasserie possui ambientes intimistas e bem aconchegantes, ideais para casais ou grupos pequenos. Como fazia um frio insano, pedi um vinho tinto para me aquecer – um Côtes du Rhône 45 – 2007, que degustei saboreando o delicado couvert da casa.

De forte accent francês, o cardápio, enxuto, inclui pratos leves como quiches, terrines, galettes (uma espécie de panqueca feita com trigo sarraceno), bem como receitas à base de pato, carnes, peixes e massas. E apesar de eu estar tomando um vinho tinto, melhor harmonizado com carnes, meu apetite pedia algo mais leve – optei, sem culpa, por uma pasta fresca com mexilhões. A massa estava no ponto e o molho de mexilhões era generoso, muito bem feito. Sem dúvida, uma delícia que pretendo repetir!

Não cheguei a experimentar nenhuma das várias opções de sobremesas, mas vi que o cardápio inclui uma “Degustação Colette”, com uma seleção de doces do chef. Imagino que deva ser muito bom! Naquele dia, finalizei meu jantar com um café, feliz da vida. 

A Colette Brasserie fica na Al. Jaú, 1372, São Paulo. Tel.: (11) 3061-5765 - www.colettebrasserie.com.br. Vale a pena conhecer!

Foto: Tati Campêlo - http://www.gastronomiaefotografia.com.br/
 
Foto: Tati Campêlo - http://www.gastronomiaefotografia.com.br/

Foto: www.colettebrasserie.com.br

Um cantinho romântico - Foto: Gustavo Tsuda - http://br.kekanto.com

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Monte Alegre do Sul. Fuja para lá!

Tranquilidade. Fontes naturais. Boa comida. E verde, muito verde. Se você está desesperado(a) para dar uma fugida de Sampa (ou de qualquer outro lugar) para descansar, caminhar em meio à natureza, respirar ar puro, se alimentar bem ou simplesmente “dar um tempo” sem se preocupar com o relógio, a dica é Monte Alegre do Sul, uma encantadora cidadezinha fundada oficialmente em 1873 no Circuito das Águas do estado de São Paulo. 

Entrada de residência da cidade - Foto: Simone Catto

Fonte da Índia - Foto: Simone Catto

Meu refúgio é o hotel Riacho Verde, que fica na estrada entre Amparo e Monte Alegre. Estive lá no primeiro final de semana de agosto e fui duplamente premiada: aproveitei o festival de morango no hotel e a festa do Senhor Bom Jesus, padroeiro da cidade. O hotel tem chalés aconchegantes, além de apartamentos, e está instalado numa área enorme, no meio da natureza, com uma vista de tirar o fôlego.  

Piscinas encravadas na natureza - Foto: Simone Catto

Detalhe digno de nota: apesar das dimensões do lugar, o charme e o atendimento, extremamente gentil, equiparam-se ao padrão das pousadas mais exclusivas. Há 4 piscinas encravadas no meio do verde, várias opções de lazer e um excelente custo-benefício, inclusive porque o sistema de pensão completa inclui todas as refeições. Este item, aliás, merece destaque: a comida é saborosa, supervisionada de perto pela proprietária, que literalmente “põe a mão na massa” nos pães caseiros, temperos preparados no capricho, doces, tudo fresquinho e de excelente qualidade. As verduras são de lá mesmo, da horta do hotel. E durante o mês de agosto, o pacote de fim de semana ainda inclui fondue de chocolate no sábado (nham!). É o que chamo de ‘perdição imperdível’! Mas não há problema: no dia seguinte, é só gastar as calorias na quadra de tênis, suar a camisa na quadra poliesportiva ou simplesmente caminhar, caminhar, caminhar... afinal, a cidade de Monte Alegre do Sul é uma graça. Pequenina, charmosa e repleta de fontes antigas de água cristalina. Se preferir, pegue o carro e vá bater perna em Serra Negra, estância hidromineral famosa pelo comércio de malhas, distante apenas 8 Km. Ou então vá até Pedreira, a cidade das porcelanas, que fica a 25 km da cidade.

Um dos aconchegantes chalés do hotel - Foto: Simone Catto

Além das fontes espalhadas por Monte Alegre, não deixe de conhecer as cachoeiras, o Balneário Municipal colado às montanhas, o Mirante do Cruzeiro, ao lado do Santuário do Senhor Bom Jesus, o Centro Histórico com suas casinhas centenárias e os alambiques das famílias italianas que se instalaram na região. Na Associação dos Produtores de Cachaça, no centro da cidade (R. Cel. Luiz Leite, 4), você encontra uma boa amostra para compra ou degustação. Para saber mais, acesse http://www.montealegredosul.sp.gov.br/.

A festa do padroeiro e do aniversário da cidade, na primeira semana de agosto, é um capítulo à parte: verdadeira quermesse de interior, com barracas de alimentos, doces, roupas, utensílios para casa, brinquedos e até ferramentas. Tudo na praça em torno da igreja, que estava lotada no sábado. Em um salão, deliciosas sopas eram servidas e uma simpática senhorinha vendia quitutes da Fazenda Atalaia (19-3807-5545): pães macios, queijos e biscoitos amanteigados que derretem na boca de tão leves. Uma das barracas sorteava “prendas”, leitões e bolos, muitos bolos. Sim, bolos com chantilly, glacê e tudo o que tinham direito! (Nunca vi tantos bolos juntos ao mesmo tempo!) Os interessados compravam os números e esperavam sua rodada do sorteio. O sorteado ganhava o bolo e saía andando com ele pela festa - hilário! É por essas e outras que Monte Alegre do Sul é uma cidade adorável e merece uma visita. Fica a dica!