Em meio à enxurrada de lixo musical que ouvimos por aí, não consigo
resistir ao apelo daquilo que considero boa música. Foi assim que, exatamente uma
semana após assistir ao show do pianista e maestro Alex Frontera "Espaguete", no Ton Ton Jazz, retornei à casa no sábado seguinte (mais conhecido como "ontem",
rs) só para assistir novamente. Para minha alegria, Espaguete se apresentou com a
mesma formação da banda do sábado anterior, denominada "Groove Machine". Continuavam
lá a Gina Garcia com seu vozeirão, o Sérgio Oliveira no baixo, o Samuel Correa na percussão e a vibe única dessa banda formada por artistas como poucos no país. Lembrando que tudo isso começou por causa do Espaguete, que eu conheci uns bons anos atrás (veja a história aqui). Pois é. Às vezes a gente tem uns (re)encontros, na vida, que são
surpreendentes por sua capacidade de nos dar um "refresh" na memória afetiva e em nossa
percepção do mundo.
A Banda Groove Machine, inaugurando um ano de ótima música no Ton Ton Jazz - Foto: Simone Catto |
E aqui... uma traquinagem que o maestro fez comigo, rs - Foto: Cintia Oguime |
O repertório de ontem foi sensivelmente diferente do da semana passada, mas a alta qualidade musical da banda permaneceu inalterada. Desta vez, tivemos ainda mais surpresas na forma de canjas, inclusive uma que veio do outro lado do mundo. Se filho de peixe peixinho é, filho de rei também é príncipe. Estou me referindo a Giuliano Frontera, filho do pianista, que foi criado e residiu toda a vida no Japão e herdou a veia artística do pai. O moço canta muito bem, embora, pelo que entendi, não viva profissionalmente da música - conforme me relatou Espaguete, o rapaz é empresário, proprietário de um bar sofisticado em Tóquio. Ao ver as fotos glamourosas da casa, que o maestro orgulhosamente me mostrou - e com toda razão, fiquei com vontade de dar um pulo no Japão só para beber uns drinques no bar desse menino.
Gravei alguns vídeos das apresentações, mas, como estou com
celular novo e ainda não aprendi todos os recursos do aparelho, as gravações saíram beeem ruinzinhas, não repare! Elas dão uma ideia do repertório, mas o
poder de fogo dessa turma, mesmo, você só consegue constatar ao vivo.
Abaixo temos Giuliano Frontera dando uma canja de "Easy", dos
Commodores.
A seguir está a outra canja da noite: Patrícia Camin, que também
tem uma bela voz e cantou "Through the fire", de Chaka Khan.
Agora temos Gina nos deixando "Overjoyed" com sua vigorosa interpretação de um dos maiores sucessos de Stevie Wonder. Aqui Espaguete passou o bastão para Adão, que assumiu o teclado.
E por falar no italiano... abaixo está Alex Frontera "Espaguete",
encerrando o show de um jeito bem "Brasileirinho".
Bem, essa foi apenas uma amostra simplória, para dar um gostinho do que você vai encontrar se tiver o privilégio de assistir a um show da banda. Agora é ficar de olho nos próximos, para não perder uma única nota dessa pauta. Até breve!
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