Fonte: Musée des Impressionismes Giverny | Tradução e adaptação: Simone Catto
Quando falamos em fauvismo, na hora lembramos nomes como Maurice de Vlaminck (1876-1958), André Derain (1880-1954) e, sobretudo, Henri Matisse (1869-1954), para muitos o maior dos fauves. No entanto, houve um outro "Henri" menos famoso, porém não menos genial quando se tratava de festejar a vida com pinceladas de cores vibrantes e intensas, merecendo com justiça brilhar no mesmo patamar dos demais.
Quando falamos em fauvismo, na hora lembramos nomes como Maurice de Vlaminck (1876-1958), André Derain (1880-1954) e, sobretudo, Henri Matisse (1869-1954), para muitos o maior dos fauves. No entanto, houve um outro "Henri" menos famoso, porém não menos genial quando se tratava de festejar a vida com pinceladas de cores vibrantes e intensas, merecendo com justiça brilhar no mesmo patamar dos demais.
Definido pelo escritor Guillaume Apollinaire (1880-1918) como "o
pintor voluptuoso", Henri Manguin (1874-1949)
presta tributo à alegria de viver com temas bucólicos, nus, paisagens
mediterrâneas, cenas da vida familiar e naturezas-mortas. Desde os anos de
formação, nos quais os ensinamentos do pintor simbolista Gustave Moreau (1826-1898)
acompanharam suas primeiras experiências impressionistas, até a Primeira Guerra
Mundial, o artista foi fiel à expressão de uma sensualidade abertamente feliz.
Henri Manguin - 'Devant la fenêtre, rue Boursault' (Em frente à janela, rua Boursault) (1904) óleo s/ tela - 61 X 50 cm - coleção particular |
Henri Manguin - 'La Pinède à Cavalière' (O Pinhal em Cavalière) (1906) - óleo s/ tela - 65 X 81 cm - coleção particular |
Agora, quem tiver a sorte de estar na região da Normandia ou
mesmo em Paris, poderá apreciar a exposição 'Manguin, la volupté de la couleur', no Musée
des Impressionismes Giverny, que apresenta cerca de 80 obras do artista
que desfrutou da amizade do xará Henri Matisse. O foco está no período em que
Manguin, o qual demonstrou muito cedo um talento e inventividade raros em suas
harmonias cromáticas, acompanha – e talvez até preceda – as audácias dos
pintores fauves com os quais expôs no
Salão de Outono de 1905.
Henri Manguin - 'L'amandier en fleurs' (A amendoeira em flor) (1907) - óleo s/ tela - 65 X 81 cm coleção particular, Suíça. |
Henri Manguin - 'La Couseuse à la robe rouge, Jeanne' (A Costureira de vestido vermelho, Jeanne) (1907) óleo s/ tela 81 X 100 cm - coleção particular |
Henri Manguin - 'Le 14 juillet à Saint Tropez, côté gauche' (O 14 de julho em Saint Tropez, lado esquerdo) (1905) óleo s/ tela - 61 X 50 cm - coleção particular |
Com curadoria de Marina Ferretti, diretora científica do Musée des Impressionismes Giverny, a
exposição foi inaugurada no dia 14 de julho, data da festa nacional da França,
e ficará em cartaz até 5 de novembro. E ainda: em Giverny, ainda dá para aproveitar o dia e visitar a casa e o maravilhoso jardim de Claude Monet. Imperdível!
Anote: exposição 'MANGUIN, LA VOLUPTÉ DE LA COULEUR' - Musée des Impressionismes Giverny - 99 rue Claude Monet - 27620 Giverny - Tel.: +33 (0)2 32 51 94 65. Abre todos os dias até 5 de novembro, das 10h às 18h. O ticket para adultos custa 7 euros. Dica: Giverny fica a cerca de uma hora de Paris, é só pegar o trem para Vernon na Gare Saint-Lazare.
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